domingo, 28 de março de 2010

Nova lição Escola Sabatina 2 trimestre


Graças a Deus, de quem provêm todas as bênçãos!





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Sábado à tarde Ano Bíblico: 1Sm 14–16


Verso para Memorizar: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga ao Seu santo nome!” (Salmo 103:1).


Leituras da semana: Mt 22:37, 38; Rm 12:1; Ef 2:8, 9; 5:2; Cl 3:13; 2Tm 1:9; 1Jo 4:10

Com o avanço das pesquisas do telescópio Hubble cada vez mais longe no Universo, os mistérios da criação têm se tornado cada vez mais formidáveis. Se essa inexistência de limites é incompreensível para nossa mente finita, quanto mais incompreensível deve ser seu Criador, que – necessariamente – deve ser mais complexo que aquilo que Ele criou. Se não podemos entender o Universo em si, como podemos compreender completamente quem o criou?

Zofar, de Naamate, perguntou a Jó: “Você consegue perscrutar os mistérios de Deus? Pode sondar os limites do Todo-poderoso?” (Jó 11:7, NVI).

Evidentemente, a resposta é não.

Como se tudo isso não fosse suficiente, esse mesmo Deus que criou o Universo foi quem, na pessoa de Jesus, tomou sobre Si não só nossa humanidade como também nossos pecados. O Deus que criou o Universo enfrentou sobre Si mesmo o castigo de nossas iniquidades, para que tivéssemos a vida eterna.

Com tal verdade sempre diante de nós, como não haveríamos de amar esse Deus e Lhe oferecer nosso melhor louvor e adoração?

Prévia da semana: Uma apreciação do amor, do poder e da majestade de nosso Deus deve nos levar a uma atitude de louvor, mesmo nas piores situações.


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Domingo Ano Bíblico: 1Sm 17–19


Nosso Deus de amor

Ao criar a humanidade com vontade moral livre, isto é, dando aos seres humanos a capacidade de escolher obedecer ou desobedecer, Deus também fez uma provisão para o caso de a humanidade fazer a escolha errada com a liberdade que lhe foi dada. Essa provisão é o que é conhecido como o “evangelho”, as boas-novas do que Jesus fez por nós a fim de nos restaurar à vida eterna que originalmente deveríamos ter.

1. Deus preparou o plano de salvação mesmo antes da fundação do mundo. 2Tm 1:9. O que isso nos diz sobre o amor incondicional de Deus por nós, visto que Ele fez isso mesmo antes de existirmos? Como esse texto nos ajuda a entender o que é graça?

O grande amor e graça de Deus estavam em ação por nós ainda antes de existirmos. De certo modo, o evangelho era uma garantia sobre nós. Deus sabia o que iria acontecer e, em Seu amor e sabedoria, tinha pronto o plano de salvação para enfrentar a crise quando chegasse. Obviamente, no centro desse plano estava a morte sacrifical de Jesus em nosso lugar. O único meio de sermos redimidos de nossa condição caída era a cruz, onde o próprio Deus, assumindo nossa humanidade, tomou o castigo dos nossos pecados. Nada mais seria suficiente. Não importa quão elevado fosse o preço, Jesus Se dispôs a pagá-lo por nós.

2. Como devemos responder diante de tal amor por nós? Ef 4:32; Ef 5:2; Fp 2:5-8; Cl 3:13. Que mensagem básica todos esses textos têm em comum?


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Segunda Ano Bíblico: 1Sm 20–23


Deus da graça

Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2:8, 9).

3. Resuma em suas próprias palavras o significado desse texto. Pergunte a si mesmo: Por que a salvação deve ser pela fé e não pelas obras? Por que as obras não podem nos salvar? Veja Gl 3:21

Um garoto epiléptico caiu em convulsões sobre os trilhos do metrô de Nova Iorque justamente quando um trem chegava à estação. Sem vacilar, um estranho se lançou sobre a criança que se contorcia. Pressionando o garoto contra o chão, o homem permaneceu deitado até que o trem parou guinchado sobre ele. Então, ele gritou: “Nós estamos bem!” Seu ato arriscado de abnegação foi a única coisa capaz de salvar o menino da morte certa. Que poderosa ilustração da graça, de um favor não merecido, do que Jesus realizou por nós. Imagine como esse menino deve ter sido agradecido a esse homem. Quanto mais deveríamos, então, ser agradecidos a Jesus pelo que fez por nós?

A pergunta decisiva para todos é: Como manifestamos essa gratidão em nossa vida? Uma coisa é falar como somos agradecidos a Jesus ou quanto amamos a Deus por causa do que Jesus fez. Mas a verdadeira questão, a verdadeira prova da realidade de nossa fé, são nossas obras – obras praticadas não para tentar conquistar a salvação (isso, não podemos) mas de um coração pleno de gratidão e louvor pelo que nos foi dado e prometido em Jesus.

Às vezes, entretanto, não é fácil apreciar completamente o que Cristo fez por nós. Em uma classe de jovens em que estava sendo explicado o plano de salvação, um rapaz levantou a mão e disse: “Eu não fiz nada para merecer morrer.” Bem, o fato é que todos merecemos a morte. Ou, talvez, poderíamos dizer de outro modo: O que fizemos para merecer a vida eterna? O que temos que motivou Deus a fazer tanto sacrifício para nos salvar?

Que resposta você tem para essas perguntas? Afinal, o que alguns de nós fizemos para merecer a vida eterna? Quem entre nós é tão digno que seria compreensível que Jesus tivesse morrido por essa pessoa? Como sua resposta o ajuda a entender melhor quão gratos devemos ser pela salvação? Mais importante, como suas obras revelam essa gratidão?


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Terça Ano Bíblico: 1Sm 24–27


Uma relação de amor

Quando Lhe foi perguntado qual era o mais importante de todos os mandamentos, Jesus respondeu: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento” (Mt 22:37, 38).
4. Que significa esse texto? Como é possível obedecer ao que Jesus ordena nesse texto?

Pense nas implicações incríveis dessas palavras. De acordo com Jesus, o mais importante de todos os mandamentos não era guardar o sábado, nem qualquer outra das proibições contra matar, roubar e adulterar. Ao contrário, o mais importante de todos os mandamentos trata com o que está em nosso coração; trata com o que está dentro de nós e não com nossas ações exteriores, por mais importantes que sejam.

Realmente, se o mandamento mais importante fala de nosso amor a Deus, o fundamento de todos os mandamentos trata de uma relação. Afinal, o que é o amor se não uma relação – em que amamos a Deus sobre e além de todas as outras pessoas e tudo o que existe?

5. Por que o amor a Deus é o mais importante de todos os relacionamentos? Por que é tão fundamental? Que perigos surgem se amarmos alguma coisa, qualquer coisa, mais que a Deus?

Desde o começo, de fato, a intenção de Deus era que a humanidade fosse capaz de desfrutar um relacionamento especial com Ele. Era Seu propósito fornecer à humanidade um plano mais elevado de experiência do que com as demais criaturas que Ele havia criado sobre a Terra. Essa verdade se reflete em Gênesis 1:26: “Disse Deus: Façamos o homem à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.” Nenhuma das outras criaturas foi feita à Sua imagem; a nenhuma das outras criaturas foi dada a responsabilidade que foi dada à humanidade. Consequentemente, os seres humanos não são apenas macacos altamente desenvolvidos; existe uma vasta distância qualitativa entre a humanidade e o restante da criação de Deus sobre a Terra. Somos especiais, e parte dessa qualidade especial é revelada na relação de amor que somos chamados a ter com Deus, algo que os animais e as plantas não são capazes de experimentar.


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Quarta Ano Bíblico: 1Sm 28–31


Louvando ao Senhor

Alegre-se em Deus. Cristo é luz, e nEle não há treva nenhuma. Olhe em direção à luz. Acostume-se a falar do louvor de Deus. Torne os outros felizes. Essa é sua primeira responsabilidade. Isso haverá de fortalecer os melhores traços de caráter. Abra, escancare as janelas do coração em direção ao Céu, e permita que entrem os raios do sol da justiça de Cristo. Pela manhã, ao meio-dia e à noite, seu coração pode estar cheio dos raios brilhantes da luz do Céu” (Ellen G. White, Advent Review and Sabbath Herald, 7 de abril de 1904).

6. Como você pode tomar estas palavras e fazer delas uma realidade em sua própria vida?

Sem dúvida, como cristãos, temos muitos motivos para louvar a Deus; isto é, quaisquer que sejam nossas lutas, quaisquer que sejam nossos temores, nossas dores, perdas e decepções, todos temos muito pelo que ser gratos a Deus, não é verdade? Afinal, não importa qual seja nossa situação imediata, ainda temos a esperança e promessa da vida eterna em Jesus, a esperança e promessa de que “a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Ap 21:4). Só isso, se nada mais houvesse, nos dá razões de sobra para louvar.

7. Quaisquer que sejam suas lutas, que motivos você tem para louvar a Deus? Escreva uma lista dessas coisas e por que você é grato a Deus por elas.

Antes de podermos louvar sinceramente, precisamos ter experimentado pessoalmente a bondade do Senhor. Precisamos conhecer por nós mesmos a realidade de Deus e de Seu amor por nós como indivíduos. Isso é algo que o Senhor fará a todos os que estiverem abertos à Sua guia. É só nosso coração obstinado, nossa natureza carnal que nos impede de conhecer por nós mesmos a bondade e o amor de Deus. E, uma vez conhecendo aquela bondade e aquele amor, como podemos deixar de louvar o Senhor?

Como você pode alimentar cada vez mais a atitude de louvor e ações de graças ao Senhor, apesar das provações e sofrimentos que você enfrenta?


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Quinta Ano Bíblico: 2Sm 1–4


Um “culto racional”

Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Rm 12:1).

Até agora, vimos que Deus é um Deus de amor e graça, e deseja manter um relacionamento especial conosco, algo que nenhuma das outras criaturas aqui na Terra pode desfrutar. No centro desse relacionamento está a cruz e o plano de salvação, porque – entre todos os motivos que temos para amar a Deus – a cruz é sem dúvida o melhor.

8. De acordo com 1 João 4:10, qual é a essência do que significa amar a Deus?

Quando você ama alguém, as palavras de louvor e apreciação são naturais. Quando, como cristãos, damos o coração ao Senhor, obtemos o dom do Espírito Santo, e Ele enche o cristão com um senso de profunda gratidão ou apreciação. Dessa apreciação surge um coração cheio de louvor e adoração a Deus.

Mas um ponto importante é esquecido por muitos. O verdadeiro louvor a Deus envolve todo o ser. Isto é, louvamos a Deus não apenas em nível espiritual, emocional e mental, mas também com nosso corpo físico. É a aplicação de hábitos saudáveis na vida que nos dá clareza mental, o equilíbrio do todo.

Os cientistas descobriram fascinantes mudanças físicas no cérebro, que seguem padrões habituais. Por exemplo, as drogas induzem mudanças no cérebro, que ficam firmemente arraigadas e provocam vícios poderosos. A degeneração dos vasos sanguíneos tem igualmente como resultado o funcionamento cerebral prejudicado. Uma doença como o mal de Alzheimer é resultado da destruição de células do cérebro. Claramente, dependemos do estado físico para desfrutar claras relações mentais, emocionais e espirituais. Muitos alimentos e bebidas, incluídos na alimentação como artigos muito ocasionais, não terão nenhum efeito mensurável. Mas se tornam problemáticos quando os incorporamos como práticas habituais. Damos a Deus louvor por todas as nossas bênçãos oferecendo a vida inteira como sacrifício vivo.

Pense mais na ideia de louvar a Deus com nosso corpo. O que significa isso? Como as escolhas do estilo de vida podem ser um meio de louvar a Deus? Ao mesmo tempo, como escolhas errôneas de estilo de vida podem ser um meio de negar a Deus?


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Sexta Ano Bíblico: 2Sm 1–4


Estudo adicional

Leia, de Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 637-642: “A Unção de Davi”.

Davi, na beleza e vigor de sua jovem varonilidade, estava se preparando para assumir uma elevada posição entre os mais nobres da Terra. Seus talentos, como dons preciosos de Deus, eram empregados para exaltar a glória do Doador divino. Suas oportunidades para a contemplação e meditação serviam para enriquecê-lo daquela sabedoria e piedade que o tornavam amado de Deus e dos anjos. Contemplando ele as perfeições de seu Criador, mais claras concepções de Deus se desvendavam perante ele. Assuntos obscuros eram iluminados, dificuldades eram explanadas, harmonizadas, perplexidades, e cada raio de nova luz provocava novas expansões de júbilo e mais suaves antífonas de devoção, para a glória de Deus e do Redentor. O amor que o movia, as tristezas que o assediavam, os triunfos que o acompanhavam, tudo eram assuntos para o seu ativo pensamento; e, ao ver o amor de Deus em todas as providências da vida, seu coração palpitava com mais fervorosa adoração e gratidão, sua voz soava com mais magnificente melodia, sua harpa era dedilhada com alegria mais exultante; e o jovem pastor ia de força em força, de conhecimento em conhecimento; pois o Espírito do Senhor estava sobre ele” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 642).
Perguntas para reflexão

1. Comente em classe sua resposta à pergunta do que significa amar a Deus. Como nós, seres caídos, podemos amar a Deus? O que significa isso? Qual é a diferença entre o amor a Deus e o amor a outras pessoas ou outras coisas, sejam quais forem elas?

2. Por que o louvor a Deus é tão importante para nós? Como o louvor e a adoração nos levam para mais perto de Deus? Como o louvor e a adoração nos ajudam a conhecer e amar melhor a Deus? Também, por que o louvor a Deus é especialmente importante em tempos de crise? Afinal, qualquer pessoa pode louvar corretamente a Deus nos tempos bons, certo? O que é necessário para louvá-Lo nos tempos maus?

3. Como destacamos por toda a semana, a salvação é somente pela fé. Nenhum de nós é suficientemente bom para merecer a salvação; ainda mais, nenhum de nós pode ser criado bom o suficiente para merecê-la. A salvação tem que ser dom de um Deus amoroso e benevolente para com a raça caída de seres que, em seu íntimo, são corrompidos pelo pecado e que, por si mesmos, não têm nada para oferecer ao Senhor. Mas, ao mesmo tempo, fomos chamados, inúmeras vezes na Bíblia, para obedecer a Deus. Em outras palavras, embora não sejamos salvos pelas obras, as obras são parte do que significa ser salvo e ter salvação. Como podemos entender a relação entre a fé e as obras? Como podemos aprender a louvar a Deus e revelar nosso amor por Ele mediante as obras e, ao mesmo tempo, não ser apanhados na armadilha de crer que essas obras nos salvam?

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